15 de abril de 2011

Só muito amor para perdoar tanta injustiça


Assim não é possível, é sempre a mesma coisa, uma injustiça atrás da outra, estava eu aqui, placidamente, olhando as pulseiras daquela moça ali da foto no intuito de comprar umas iguais ou mais bonitas para minha amada conmegasena, pois encontrar um homem fiel e devotado como euzinho aqui é praticamente impossível e minha deusa, portanto, não arrumou um consorte mas um conmegasena; pois então...me perdi...ah...tá...estava aqui escolhendo a pulseira para presenteá-la no natal que se aproxima, quando ouço gritos histéricos atrás de mim: Safado!!! Canalha!!! Tarado!!! Pestilento!!! Uma infinidade de adjetivos arrotados por minha mulher sobre meu pobre ser, que nem havia percebido que o braço a expor as pulseiras é de uma mulher, até que é razoável, mas não me desperta desejos melífluos nenhum, que só tenho olhos para minha deusa linda e maravilhosa, que mais uma vez me expulsou do quarto rumo ao sofá da sala, diligentemente acompanhado pelo Toy, meu inseparável companheiro de vicissitudes. Mas o amor perdoa tudo e eu a perdoo por tamanha injustiça!
Ai...ai...

3 comentários:

  1. Também já fui muito vítima de incompreensões assim, mormente quando ficava a ler aqueles artigos de fundo lítero-filosófico das revistas Playboy e Ele&Ela, lembra-se? Tive até de me desfazer das coleções.

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  2. Pois é, Mestre, nós que somos devotados às virtudes da vida, somos vítimas dessas imcrompreensões femininas.

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  3. incompreensões...ai...ai...

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