6 de abril de 2011

Totó quer trocar Maria Gargarejo por mudinha


- Toinha! Berra Totó no telefone, lá de Calçado
- Fala, Totó !- digo
- É claro que vou falar, liguei foi pra isso, você continua burrinho, e vê se não me interrompe quando meu ser estiver falando, nem reclama da ligação a cobrar, estou com problemas aqui, a Maria Gargarejo desandou a cacarejar nos meus ouvidos que não aguentei, amarrei ela na cama, tuchei algodão dentro da boca dela e passei esparadrapo nas beiçolas, tá lá fungando feito o capeta, agora não sei o que fazer, se soltar, ela, ou me mata, ou vai na delegacia dar queixa de meu ser vivente, depois que inventaram essa tal lei da Dona Penha, o negócio virou um inferno, até hoje não entendi o por quê de chamarem o diacho da lei de Dona Penha, ela foi nossa professora mas não sabia que era " adevogada" e feitora de leis contra seus ex-alunos, estou muito chateado com ela; mas me diga o que faço com a Maria, acho que vou lá pra casa do Jilozinho, mando ele vir aqui soltar o demônio e depois vou te visitar aí em Niterói, uns dias e a raiva dela passa. Manda um dinheiro e a passagem pra mim, que vou cair no trecho,  e quando voltar vou me separar, não aguento o falatório e tem um mudinha jeitosinha que está morando aqui perto, outro dia vi ela dando um esporro no irmão através da linguagem de sinais e adorei, pode zangar o tempo que quiser, a gente não ouvindo não tem problema. Vou lá no Jilozinho, amanhã chego aí. Fui...
Então tá...

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