27 de setembro de 2011

Resposta de um botafoguense ao Soneto do Urubu

Não temos predadores naturais
Somos paupérrimos e odiados
Comemos fetos de animais
Nos bastamos, sem aliados

Nosso cheiro é fétido e repugnante
Mas orgulhamo-nos de tal vero fedor
Perfumaria não nos parece instigante
Divergindo dos que tem alma tricolor

Não temos dó, pudor nem piedade
Maltratamos aos falsos que nos dão a mão
Desconhecemos o que é ter bondade
Quando em jogo nossa amada refeição

Qualquer carne podre nós traçamos
Mamíferos, aves ou suínos
A cachorrada de fato adoramos
E o que dizer(!) dos cadáveres vascaínos

Trazemos mau agouro à população
Que se esconde acovardada; febril
Se se afligem quando surge o Negão
É sinal de que comeremos o Brasil

Esse troço patético aí em cima copiei do blog do Flamengo no Jornal do Brasil, é exatamente a cara deles, aí vai uma respostinha do mesmo nível:

Urubu, ave de mau agouro
Come carniça sem desdouro
E acha que está com o bucho
Cheio de ouro
Torcida de puta, bandido e ladrão
Se vangloria de ser a vergonha da Nação
Urubu rima é com cu
Mas como um educado Botafogo
Não vou mandá-los tomar em tal oríficio
Mas podem tomar no ânus
Que dá no mesmo
Sem nenhum engano

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