4 de outubro de 2011

Dono de puteiro é condenado a 11 anos de prisão; e os ladrões de dinheiro público?

Oscar Maroni
O dono da boate Bahamas, em São Paulo, Oscar Maroni, foi condenado a 11 anos de cadeia por explorar prostituição e promover encontros libidinosos em seu estabelecimento, um puteiro de luxo.
Se tem coisa que não suporto é hipocrisia, tirante os casos de exploração sexual de pessoas miseráveis, geralmente meninas, cada um é livre para fazer o  que quiser com o próprio corpo, inclusive vendê-lo- "dar" pode, vender não-, me poupem, vivemos em uma sociedade capitalista, onde em cada esquina existem casas de agiotagem legalizadas pelo Estado, que causam muito mais malefícios à população que puteiros, sem falar na roubalheira de dinheiro público, que deveria ser considerado crime hediondo e é a festa que vemos, com o beneplácito de nossas moralistas "ôtoridades".
É exatamente como a questão do aborto, não é ser ou contra ou a favor, três milhões de abortos clandestinos são realizados todos os anos no país, uma indústria indecente e criminosa, que age, todos sabemos, com a cumplicidade venal de agentes públicos que deveriam combatê-la.
E boa parte dos hipócritas que são contra discriminalizar o aborto- uma gravíssima questão social- depois exigem pena de morte para jovens criminosos. Se pobres e, preferencialmente, negros. Belos defensores da vida. Saco!
A condenação do Oscar está na Globo.com

2 comentários:

  1. Muito bom seu artigo. Realmente essa hipocrisia é que mata.
    Abs!

    PS: Mas o Bahamas vai continuar aberto, né?

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  2. Claro que vai, é gênero de primeira necessidade...hahahaha...Abraço!

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