4 de janeiro de 2012

Botafogo: Jobson e a dependência química

O Botafogo inicia hoje sua temporada 2012 com apenas 3 reforços: o zagueiro Brinner, um ilustre desconhecido vindo do Paraná Clube; o meia Andrezinho, um bom jogador para compor elenco e o técnico Osvaldo Oliveira, que ao menos é experiente. Aguardemos o andar ou o desandar da carruagem, não existe nada mais imprevisível que o Botafogo!
Mas o maior reforço do Glorioso pode estar lá em General Severiano mesmo: o atacante Jobson, que em minha modesta opinião, se se recuperar, é o melhor atacante do Brasil ao lado de Neymar.
O jornal Lance de hoje publica um reportagem dizendo que Jobson "vai morar na concentração do clube para que não se meta em mais confusões. O clube acredita que somente assim vai freá-lo." Besteira, já lidei, e lido, com dependentes químicos e posso lhes asseverar que se o próprio atleta não quiser parar e se tratar nada nem ninguém vai segurá-lo, passar a mão na cabeça só piora o quadro, e vejo dois agravantes  no caso Jobson: idade- quanto mais jovem mais difícil aceitar que é um doente e precisa se tratar-, e dinheiro- a pior droga para dependentes, pois lhes proporciona tudo o  que querem: o prazer imediato! Ainda mais em se tratando de um jogador famoso, onde o assédio feminino é grande e convites para festas não faltam.
Posso estar enganado, mas Jobson vai começar fazendo tudo certo pois está por baixo, mas se voltar a jogar o que sabe logo virão os tapinhas nas costas, o endeusamento da imprensa e da torcida e ele vai recair. Como já disse, espero estar redondamente enganado, primeiro por se tratar de um ser humano vítima de uma doença terrível, que antes de matar tira tudo de suas vítimas: dinheiro, dignidade, amor próprio, amigos( os verdadeiros!), família, para só então jogá-lo na sarjeta e depois na cadeia ou cemitério; em segundo por ser um grande jogador que pode ajudar o Botafogo a conquistar os títulos que tanto necessitamos e almejamos.

Um comentário:

  1. Concordo, da primeira à ultima linha, com seus argumentos, Zatonio. Se ele não tiver força de vontade, tudo estará perdido.

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