10 de abril de 2012

Chezinho Pouca Vara vai fundar o Facebook do B

Chezinho Pouca Vara é um filho de japoneses, fã de Che Guevara, e se diz um radical do marxismo-taoísta, uma vertente ateia-espiritualista do marxismo moderno. Chezinho anda revoltado com o controle capitalista das redes sociais digitais, todas dominadas pelo decadente imperialismo americano- aliás, desde que sou criança ouço falar na decadência do Império americano, que, primeiro, seria suplantado pelo aurora socialista da antiga URSS, a aurora perdeu-se na negra noite do autoritarismo-burocrático; depois pelo vigoroso, disciplinado e insuperável capitalismo japonês, como se o Japão não fosse quase uma "colônia" americana desde o fim da II Guerra Mundial; depois...depois...bem, agora é a China...que adentrou no sistema capitalista internacional faz poucas décadas e como tem tudo por fazer consegue manter um crescimento constante faz uns bons anos, breve uma das inevitáveis crises cíclicas do capitalismo vai atingí-los, e então veremos no que vai dar. Os processos históricos são muitos mais extensos e complexos do que pretendem nossos marxistas de ocasião-; voltemos ao Chezinho: no intuito de combater  o imperialismo digital nosso revolucionário anda pretendendo fundar uma nova rede social revolucionária: a Facebook do Brasil, ramificação da Facebook Internacional, rede criada a partir da I Internacional Virtual Socialista, que foi realizada em Bruxelas, Bélgica.
 Aconteceram acalorados debates no encontro e não houve consenso entre os participantes, formando-se quatro grupos antagônicos: os leninistas digitais; os trotskistas, que querem uma revolução permanente nas redes sociais; os maoístas, que propugnam uma aliança com o campesinato digital; e os guevaristas, grupo de Chezinho, que defendem o foquismo virtual, onde um pequeno e bem treinado grupo de guerrilheiros virtuais vai atacar sem cessar às redes sociais inimigas, como o Facebook, o Twitter, o Google+ e outras, provocando um desgate constante entre seus membros, até a derrocada final das reacionárias redes capitalistas!
Ah, e na Facebook do B ninguém terá amigos, mas camaradas e companheiros. Chezinho já criou até uns slogans inovadores para seu grupo: " O povo digital unido jamais será vencido!",e um que não entendi muito bem:  “Hay que endurecer, pero sin perder la potência jamás, caso contrário, Viagra nele!"
Eu não sei, mas acho que este Facebook do B vai virar uma grande zona digital!

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