Eu vi homens apressados
Caminhando rumo ao nada
Olhos rútilos, ensandecidos
Atropelavam o tempo
Como se fugissem da morte
Rumavam para o norte
No meio deles uma linda mulher
De cabelos negros, pele alva e corpo esguio
Nossos olhares se encontraram
Ela veio em direção a mim
Os lábios carnudos adornados por batom vermelho
Beijou-me com paixão inaudita
E foi-se, juntando-se à turba que marchava rumo ao norte
Ao longe gritei, voz ofegante:
Qual seu nome?
Solidão...
Caminhando rumo ao nada
Olhos rútilos, ensandecidos
Atropelavam o tempo
Como se fugissem da morte
Rumavam para o norte
No meio deles uma linda mulher
De cabelos negros, pele alva e corpo esguio
Nossos olhares se encontraram
Ela veio em direção a mim
Os lábios carnudos adornados por batom vermelho
Beijou-me com paixão inaudita
E foi-se, juntando-se à turba que marchava rumo ao norte
Ao longe gritei, voz ofegante:
Qual seu nome?
Solidão...

Meu querido beletrista,quanta sensibilidade!Lindo!!Lindo!!
ResponderExcluirAplausos!Sou sua fã.
Obrigado...Beijo!
ResponderExcluirApesar da beleza do poema, senti-me angustiada. Por um momento pensei que Solidão era a morte.
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