2 de setembro de 2012

A lua está cheia

Vergo-me perante ti
Pedindo-te perdão
Por não amar-te o suficiente
Virei de saudade tua
Combalido penitente

Ouço os sinos a badalarem
Em combalida solidão

Estou ermo de vida
Refugio-me em palavras inúteis
Que sussurrei em ouvidos fúteis

Caminho nas sombras dos desiludidos
Infausta desesperança

A lua está cheia
A alma vazia
Eu vejo a morte que me espreita

Desvio-me de tua presença
Só não consigo desviar-me
De tua ausência...

                                                                              

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