11 de setembro de 2012

Cibidão comprando vaselina

Meados dos anos sessenta do século passado, São José do Calçado era uma cidadezinha extremamente conservadora, com uma profunda influência da Igreja Católica. Um dia me entra o Cibidão, um negão afrodescendente de seus metro e noventa e pouco, na farmácia do Simonides, umas canas na cabeça e pede, em alto e bom som, ao César:
- César, me dá umas camisinhas de "vento" que hoje vou metê!
César ficou vermelho de vergonha pela presença de uma jovenzinha que trabalhava de vendedora na farmácia, chamou o Cibidão em um canto e pediu: - "Rapaz, quando você vier comprar essas coisas me chama no canto e pede, tem de respeitar a menina que trabalha aqui."
Cibidão, envergonhado, prometeu ao César que assim o faria, pegou suas camisinhas e foi fornicar. Dias depois volta, mais alto que da vez anterior, chama o César no canto e pede:
- César eu quero um pouco de vaselina- que naquela época era acondicionada em latas e vendida por grama-, César sobe na escadinha pega a lata e pergunta:
- Qual a quantidade que você vai querer?
Cibidão coçou a cabeça e disparou:
- Ahhh...bota uma quantidade que dê pra comer uns três ou quatro cus que tá bão!
César despencou da escada com lata de vaselina e tudo.

                                                                           

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