26 de dezembro de 2012

"Qualquer uma serve, água não dá reação"

Com o calor que anda fazendo me lembrei de um carnaval dos tantos que passei em minha querida São José do Calçado. Fazia um calor infernal. Depois de um porre homérico, eu e Jilozinho acordamos com uma ressaca de humilhar a tsunami do Japão. E mais secos que o deserto do Atacama, no Chile, considerado pelos especialistas o mais seco e quente do mundo. Minha boca estava colada, tamanha a secura. Era por volta de meio-dia, e estávamos hospedados na República dos Raggi, onde a pinguçada calçadense se reunia nos festejos de momo. Corremos até a geladeira...nada...não havia uma gota d'água. Os pinguços que acordaram mais cedo haviam acabado com todo o estoque. Desesperados, rumamos até o Bar do Conrado, entramos esbaforidos e o Jilozinho foi logo pedindo:
- Conrado, duas garrafas d'água mineral, bem geladas!
-Com gás ou sem gás?- pergunta Conrado.
Jilozinho, nervoso, responde em alto e bom som:
- Qualquer uma, porra! Essa merda, com gás ou sem gás, não dá reação!
Bebemos umas três garrafas, cada um, para equilibrar o metabolismo e reiniciar os "trabalhos".

                                                                            

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