9 de janeiro de 2013

Pelé: o maior de todos

Com a conquista, pela quarta vez, do título de melhor jogador do mundo pelo argentino Lionel Messi, reabre-se a velha e chata discussão de quem foi o maior jogador de futebol de todos os tempos.
Eu vos garanto, apesar de me tornado Botafogo por causa do excepcional Mané Garrincha, meu maior ídolo no futebol, foi Pelé. Atenção: estou falando do jogador, não do homem Pelé e suas atitudes extra-campo de quem muitos não gostam.
E por que digo com tanta certeza que foi Pelé? Por dois motivos principais, que passam desapercebidos nesta inócua discussão: sempre que surge um grande jogador logo vem a discussão se ele é melhor que Pelé. Foi assim quando surgiram Zico, Cruyff, Maradona, Zidane e agora Messi. O  Rei é sempre a referência comparativa. O ideal a ser superado. Sinal que na memória coletiva dos povos foi o melhor.
E foi o único jogador a transformar seu clube, o Santos, em um dos grandes clubes do mundo. Antes de Pelé, o  Peixe era um clube médio, tendo conquistado um único título paulista, em 1935, e mesmo assim dividido com a Portuguesa de Desportos. Foi só após o surgimento de Pelé que o  Santos se tornou a potência do futebol mundial que é hoje. Todos os outros que citei sempre jogaram em clubes já consagrados, ou se transferiram para algum, o que facilitou sua ascensão. Pelé não, sempre jogou no Santos.
Racionalmente o maior de todos foi Pelé, mas aqui, neste sofrido coração botafoguense, o maior foi Mané Garrincha, que tem o maior de todos os títulos: A Alegria do Povo! O que de mais belo pode querer um homem que levar alegria a seu sofrido povo? Nada, creio eu.

Pelé e Mané, 33 jogos juntos na seleção brasileira, nenhuma derrota
                                                                               

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