7 de fevereiro de 2013

Injustiça feminina: mulher manda marido comprar pizza e reclama da demora

Marido bêbado- Interrogações
Corria o ano de 1983. Este nobre, lindo, gostoso, genial e humildoso Barão de General Severiano, estava casado havia cerca de um ano. Uma sexta-feira, calor dos infernos, chego em casa por volta dos oito da noite, tomo banho e me deito para ver televisão. Passado um tempinho minha mulher sugere que comamos uma pizza. À época não havia entrega em domicílio. Prontamente botei uma bermuda, uma camiseta, sandálias havaianas e fui cumprir a ordem da digníssima.
Peguei um táxi e fui comprar o diabo da pizza no Orquídea, um tradicional boteco que havia aqui em Niterói.
Em lá chegando, pedi a pizza, um chopp e uma batida de limão, especialidade da casa. Bebi dois chopes e a batida até a pizza ficar pronta. Paguei e quando estava saindo encontro um velho amigo que há tempos não via. Nos abraçamos efusivamente e ele exigiu beber um chopp comigo. Como dizer não a um amigo querido que não vemos faz tempo? Fui...E fiquei.
Resumindo: rodamos diversos botecos, eu com a pizza debaixo do braço. Cheguei em casa por volta das seis da manhã e sem a chave...Toquei a campainha por um tempo. A porta se abriu e ouço logo: " Safado! Isso são horas!? Não devia nem deixar você entrar!"
Peguei a pizza debaixo do sovaco, e com a maior das seriedades que Deus deu aos bêbados, respondi: "Você não determinou a hora da volta, pediu uma pizza, está aqui, meu amor, aliche, como você gosta!"
A ingrata pegou a pizza e quebrou toda em minha cabeça. Doeu, estava dura do esquenta, esfria nas estufas dos bares.
Por que mulheres são tão injustas?

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