1 de abril de 2013

Aos que guardaram a esperança

Heróis da liberdade- Interrogações
Gontran Guanaes Netto, Marianne, 1989, painel 7 (metrô Mal. Deodoro, SP)/ versão a partir da obra de Eugene Delaicrox, A liberdade guiando o povo, 1833

Aos que guardaram a esperança
nas noites mais negras da ditadura,
que cultivaram a chama da liberdade
derramando seu sangue sob os coturnos
estéreis dos torturadores e disseram: não!
Aos heróis anônimos que na escuridão das masmorras
fétidas da ignomínia, que deram  suas vidas por
nossa liberdade, devemo-lhes muito mais que um muito
obrigado- que suas memórias sejam sagradas. Que sua dor
seja sempre lembrada no Jardim dos Justos. Que seus gritos
de desespero não tenham sido em vão. Que nos lembremos
de suas chagas, que nos fizeram livres dos coturnos dos ditadores.
Que vivam!

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