3 de agosto de 2013

Maracanã: a zona, a exploração e a falta de respeito com o público continuam as mesmas

Fila quilométrica da bilheteria 1 do Maracanã chegou até perto da bilheteria 4 (Foto: Thiago de Lima)
O estádio é novo, mas a zona na organização, a exploração e a falta de respeito com o público continuam rigorosamente as mesmas. Falta de bilheterias, cambistas agindo livremente, filas quilométricas para se entrar no estádio, preços escorchantes- um cachorro-quente muito do safado e xexelento custa a bagatela de R$ 6,00; uma latinha de refrigerante: R$ 5,00. E impedem que os torcedores entrem até com água.
O Brasil é um país sui-generis: os "çabios" economistas da chamada grande mídia, se esguelam na hora de criticar qualquer monopólio estatal, mas quando o monopólio deixa de ser estatal e passa a ser privado, calam-se convenientemente. Ou covardemente.
Outra coisa: a quantidade de funcionários que vi no entorno e dentro do estádio com a única função de dar informações ao público é um despautério completo. Se colocassem 5% deles nas bilheterias, as filas que se formaram na partida entre Fluminense x Cruzeiro e Botafogo x Vitória, não teriam acontecido. Filas desnecessárias, já que no jogo do Flu havia cerca de 18 mil torcedores e no do Botafogo, 19 mil.
Para piorar a zona, o governador Sérgio Cabral, o humilde ( Ha! Ha! Ha! Ha! Ha! ), em plena campanha populista para tentar reverter sua péssima imagem, anda querendo desprivatizar o estádio, que foi entregue a um consórcio que tem como um dos sócios seu cupincha Eike Batista. Que dupla: o desmoralizado e o quebrado.
Podem anotar: essa desprivatização, se ocorrer, vai custar mais alguns milhões, ou bilhões, em indenizações aos cofres públicos.
O Brasil cansa.


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