17 de outubro de 2013

Sobre ódio e intolerância

Sobre  ódio e intolerância

Outro dia, no Facebook, uma torcedora do Botafogo me excluiu de seu grupo de "amigos" dizendo que eu aceitava flamenguistas como amigo. Não só aceito, como tenho vários amigos queridos que torcem para a "NaSSão".
Brinco, gozo, mas jamais sou movido por ódio pelo "outro". Meu pai era flamenguista fanático e meu filho é Fluminense ( mas não é gay, confirmando que toda regra tem exceção, e se fosse continuaria sendo meu filho querido ).
O mesmo faço em relação à política, tenho minhas opiniões e não quero mudar as de ninguém. Democracia é exatamente a tolerância com as diferenças. E, se querem saber, a pessoa de quem mais discordo neste mundo é de mim mesmo. Penso cada besteira...
Agredir alguém, ainda que com palavras, por não torcer para o Botafogo ou divergir de minhas escolhas ideológicas jamais fará parte de minhas "necessidades". Tenho coisas mais proveitosas para fazer.
Se divirjo de alguém procuro debater ( não odiar ), se a asneira for muito grande, dou umas boas risadas e ignoro. Ou dou uma sacaneada, que não sou de ferro. Mas procurando não ofender.
Quando mais novo e arrogante ( jovens em geral o são ), fiz alguns "inimigos" por conta de minha paixão pelo PT. Criei inimizades desnecessárias, para depois ver o Lula sair da Presidência abraçado ao Sarney ( que seguiu com ele no avião que o levou até São Bernardo após passar a faixa presidencial para Dilma ). Quando vi a cena jurei nunca mais fazer inimigos por conta de ideologia.
Mas que sacanear flamenguista é Glorioso, lá isso é...


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