3 de novembro de 2013

Não é a torcida que faz o time, é o time que faz a torcida

Não é a torcida que faz o time, é o time que faz a torcida

Ontem o São Paulo levou 51 mil pessoas ao Morumbi em seu jogo contra a Portuguesa.
Só para lembrar: há cerca de 30 anos atrás o São Paulo tinha uma torcida muito menor que a do Palmeiras e muito menor que a do Vasco no País, menos torcedores inclusive que Botafogo e Fluminense. Hoje é a 3ª maior torcida do Brasil. Por quê?
Porque se organizou e se tornou o clube mais vencedor do País nesse período: são 6 campeonatos brasileiros; 3 Libertadores; 3 Mundiais; 1 Copa Sul-Americana.
E sua torcida sempre foi "acusada" de só aparecer nos estádios em finais.
Não é a torcida que faz o time, é o time que faz a torcida.
Outro exemplo: até a década de 50 do século passado o grande clássico de Minas era Atlético Mineiro x América, chamado de "o clássico das multidões"; na década de sessenta o Cruzeiro montou um timaço, com Tostão, Piazza, Raul, Dirceu Lopes, Zé Carlos, Evaldo e outros, passou a ser o grande rival do Atlético e viu sua torcida crescer assustadoramente.
Sem falar no Santos, que até o surgimento de Pelé e do grande time que o circundou, era apenas um clube médio, com uma única conquista: o Campeonato Paulista de 1935, dividido com a Portuguesa.
Repetindo: não é a torcida que faz o time, é o time que faz a torcida.

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