Começa com o governo e chega às empresas. Tudo aqui é caro e, via de regra, somos pessimamente atendidos.
Hoje passei quase 2 horas ao telefone para tentar exercer um direito, repetindo, um direito, junto à GVT.
Há 3 meses fiz um acordo com a dita companhia que, supostamente, teria a validade de 1 ano. A conta do mês de novembro veio com um acréscimo de mais de 35% do valor acordado.
Aí começou meu calvário, e sei que o de todos que porventura lerem este texto. Um inferno de enrolação e falta de respeito.
Lá pelas tantas a atendente informou-me que o tal acordo era por 90 dias. Disse a ela: -"Minha filha, só se a GVT mudou o número de meses do ano; em vez de 12 meses, o ano agora tem apenas 3 meses. É bem possível, aqui no Brasil tudo é bem possível!"
No fim, desliguei a porra do telefone. Se não acertarem no mês que vem, vou à Justiça, tão lenta quanto a GVT. Mas é o que nos resta nestes pândegos trópicos, em que exercer um simples direito vira um inferno.
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