Aos fatos: não, não vou excluí-los por três motivos principais. O primeiro é óbvio: quem escolhe meus amigos, ainda que mal, sou eu. O segundo é que muito deles são amigos de toda a minha vida e não do Facebook. Gente como meus primos queridos Marco Antonio Junger e Everardo Junger De Oliveira; o Carlos Lacerda Crissaf -vulgo Carlim Caçapa!-, o Fernando Castro, o Antonio Castro, a Maria Dolores Pimentel Rezende, o Nabor de Oliveira, o Totó, o Washington Rubro Negro, o Orlando Ramos Moreira e outros mais; além de alguns que fiz no Facebook, como a Dani Ferraz, a Elizabeth de Lima Gil, a Simone Guimarães, o Paulo Sales, o Paulo Roberto Cecchetti... Sem falar que meu pai, o homem mais generoso que já conheci, também tinha esta falha em seu DNA que o transformou em torcedor da "NaSSão".
A genética é o terceiro motivo de não excluir meus amigos flamenguistas. A neurociência já constatou que uma parte da população brasileira é portadora de uma mutação genética em seu DNA. Este vírus mutante é originário da Argentina, e transforma quem é inoculado por ele em seres futebolisticamente egocêntricos, megalomaníacos e com exacerbada mania de grandeza.... Em flamenguistas, que nada mais são que genéricos de nossos hermanos portenhos.
Ah, e são mitômanos ao extremo, os pacatos e ordeiros adeptos da "NaSSão"! Acreditam piamente nos mitos criados pela Flapress como, por exemplo, ode que o Invencível Mengão é o melhor time do mundo em todos os tempos, e que Zico é melhor que Garrincha e Pelé... juntos.!
É por este triste fato, o de serem portadores de uma doença incurável, que eu os perdoo. Eles não têm culpa de sofrerem de tão grave enfermidade!
Ah, e tem um quarto motivo para mantê-los no meu rol de amigos: eles me divertem muito, principalmente quando perdem as estribeiras (o que não é difícil ) e querem provar que jogos ganhos no apito por seu poderoso e organizado Departamento de Árbitros, que é bancado pela Rede Globo (a 'mamãe superprotetora deles), foram vencidos na raça.
Tudo explicado, um grande e afetuoso abraço aos meus queridos mitômanos e egocêntricos amigos rubro-negros!
Obs: O texto é uma singela homenagem aos que amam o futebol- que é, antes de tudo, tolerância entre contrários.
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