Sobre a morte do rapaz no Pavão-Pavãozinho e do outro que foi
assassinado semana passada aqui em Niterói ao proteger a irmã de 6 anos (
que levou um tiro no braço ) e a mãe quando deixavam a igreja que
frequentam, e se viram no meio de um suposto confronto entre a PM e
traficantes: o Estado brasileiro, mais uma vez, só se faz presente
entre os mais pobres através da força bruta. Não adianta, e não vaia
adiantar nunca!, usar só a força para reprimir demandas socias profundas
e necessárias às populações mais carentes. Fazemos isto há séculos e a
violência só aumenta.
Ah, o rapaz aqui de Niterói era uma excelente
pessoa, querido por todos que o conheciam. Mas era pobre, o que já é um
grave sintoma de culpa no Brasil: "Se não é bandido vai ser um dia!"
Pobre pode morrer ou ser assassinado à vontade no Brasil, quem se importa?
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