29 de junho de 2014

A Seleção do Felipão devia ser apenas um time de futebol, e não um batalhão em guerra

A Seleção do Felipão devia ser apenas um time de futebol, e não um batalhão em guerra
A Seleção é de futebol. Deve, então, suponho, jogar futebol.
Criaram um clima de patriotismo- patriotada, melhor dizendo- em torno da equipe que está prejudicando o futebol dos jogadores. Cantam o Hino como se fossem disputar a última das batalhas ( alguns claramente fingindo emoção exacerbada ). Nada. Vão apenas disputar uma partida de futebol. Se vencerem, festejaremos; se perderem, ficaremos tristes mas a vida continuará... Não é guerra, o  Brasil seguirá livre e independente- ou será dependente?
A atual Seleção não é formada por craques excepcionais ( exceção de Neymar, que pode vir a ser um ), mas tem plenas condições de apresentar um futebol bem melhor do que o que vem jogando na Copa até agora.
Se disserem aos jogadores que estão apenas disputando um torneio e não a última das batalhas para salvar o país de uma invasão estrangeira, talvez passem a jogar futebol.

Mais uma coisinha: é preciso parar com a babaquice de toda hora nossos jogadores formarem aquelas ridículas “rodinhas motivacionais” para mostrarem ao mundo a união do batalhão, quer dizer, do time. Se resolvesse alguma coisa, teríamos goleado México e Chile e não conseguido dois melancólicos empates.

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