O Botafogo
tinha uma partida amistosa marcada para hoje ( 03/07/2014 ) contra seu homônimo
de João Pessoa, na Paraíba. O jogo foi
cancelado ontem pelo singelo fato dos jogadores do Alvinegro se a recusarem a viajar sem receber ao menos parte dos cerca de 5 meses de direito de imagem-
que é de onde vem a maior parte de seus salários- que o clube lhes deve. Uma
vergonha sem tamanho que enxovalha o nome e a História do Botafogo de Futebol e
Regatas, um dos mais antigos e tradicionais clubes do Brasil. Uma instituição
brasileira, como o são todos nossos grandes clubes.
E por que o
Botafogo chegou a esse ponto de passar tamanha humilhação?
Uma série de
administrações desastrosas, sem dúvida alguma! Culminando com está última, comandada
por Maurício Assumpção, o grande responsável pelo caos atual em que o Glorioso
se encontra.
Aos fatos: o
Botafogo, ainda sob a administração de Bebeto de Freitas, conseguiu um excelente acordo com
a Justiça do Trabalho. Pagava uma porcentagem do que faturasse para ir
quitando seus débitos, sem ter todas as suas rendas penhoradas. Um alívio e
tanto nas combalidas finanças do clube. Pois muito bem, o sr. Maurício Assumpção assumiu a Presidência do clube e seguiu cumprindo o acordo, até que um dia a Justiça do Trabalho tomou
conhecimento que o Alvinegro vinha sonegando receitas no acordo para pagar uma
prestação menor. O clube foi excluído do Ato e o caos se instalou com o
bloqueio de todas as receitas do Botafogo ( aqui ). Ora, isso já seria motivo
mais que suficiente para o Maurício ser impedido de continuar comandando os
destinos da instituição. Mas continua, como se nada tivesse acontecido. Até
onde sei, sonegar receitas é crime...
Em sua
defesa, Maurício sempre repete a ladainha do estranho e até hoje muitíssimo
mal-explicado fechamento do Engenhão pela prefeitura do Rio de Janeiro. Diz
Maurício que deixou de fechar um contrato de R$30 milhões/ano com uma suposta
empresa que daria seu nome ao estádio. Interessante que ele já era presidente
do Botafogo há 4 anos e nunca tinha fechado contrato nenhum, só após o
fechamento do estádio a tal proposta apareceu... Quer dizer, apareceu na boca
dele, Maurício, que nunca mostrou um pré-contrato, uma declaração da tal
empresa afirmando que desistiu do negócio por conta do fechamento do estádio,
um e-mail que fosse... nada!, só conversa fiada. E nunca enfrentou os que
fecharam o Engenhão- o ex-governador Sérgio Cabral e o prefeito Eduardo Paes,
ambos filiados ao PMDB, partido no qual, à época, o Maurício se filiou para ser
candidato a vereador, como saiu na mídia por diversas vezes. O silêncio dele sobre o assunto, até hoje, além de vergonhoso, é muito, mas muito!, estranho.
E foi assim que se
instalou o caos, a vergonha ( ou falta dela... ) e a humilhação em General Severiano!
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