8 de agosto de 2014

O Botafogo é muito maior que qualquer canalha

O Botafogo é muito maior que qualquer canalha
Ontem o Conselho Deliberativo do Botafogo se reuniu para tratar da grave crise que atravessa o clube, mas a crise, o presidente Maurício Assumpção, não apareceu para dar satisfação aos conselheiros. Mandou dois prepostos seus. Coisa de canalha covarde  que não assume seus erros. Este cidadão tem de ser banido do Botafogo. Se possível proibido de pisar na calçada de General Severiano e frequentar estádio em dia de jogo do clube .
Mas, apesar dos vendilhões do templo e de muitos preverem o fim do Glorioso, vamos, mais uma vez, sair dessa. A torcida já começa a se mobilizar; os jogadores, em sua maioria, parecem estar entendendo a situação e estão jogando com garra e dedicação. Se confirmar-se essa comunhão entre torcida e time, faremos um Campeonato Brasileiro digno e espantaremos os abutres que sobrevoam General Severiano.
O Botafogo já saiu de situações muito piores que a atual mais orgulhoso do ser Botafogo que nunca. É nessas horas que a paixão entra em campo e o Glorioso renasce.
Os canalhas e aproveitadores passam, o Botafogo fica. Agora estamos no inferno, breve estaremos no céu. Esse é o destino de toda paixão sem limites: ir do céu ao inferno e vice-versa, em questão de segundos. Não foi à toa que o brilhante jornalista Sérgio Augusto deu o título de Botafogo- Entre o céu e o inferno ao livro que escreveu sobre seu clube de coração.
O Botafogo é ebulição, é sofrimento, é alegria, é confusão... “É o clube mais calabrês, mais siciliano do futebol brasileiro” como magistralmente definiu o tricolor Nélson Rodrigues.
O botafoguense é tão Botafogo que nem de futebol gosta, gosta do Botafogo, na tirada magistral de outro grande torcedor do Alvinegro, o jornalista Lúcio Rangel.
É por isso, meus amigos, que existe um dito popular que diz “que existem coisas que só acontecem ao Botafogo.”
É por fatos desse tipo que o Botafogo é imortal... Que outro clube brasileiro tem uma frase assim na memória coletiva de nosso povo?

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