Maria era uma mocinha prestes a
completar 15 anos. Bonita e solitária, morava em um lugarejo isolado. Um belo
dia seu vizinho, com dó da solidão de Maria, deu-lhe um pinto de presente. Foi
o dia mais alegre da vida triste e soturna de Maria, que logo se apaixonou pelo
pintinho- a quem batizou de Pinto.
Daquele dia em diante a vida de Maria
mudou, passou a ser uma menina alegre e feliz, apaixonada por seu Pinto, que
beijava, acariciava, botava entre suas pernas e acompanhava admirada como o
pinto Pinto crescia rapidamente com os cuidados com que ela o tratava.
Onde Maria ia o Pinto ia atrás... Uma
paixão avassaladora.
Maria começou, com o passar dos dias,
a adestrar seu pinto. Sentava no sofá, de pernas abertas e ordenava ao amigo: “Sobe
Pinto!” O bicho, feliz da vida, subia e se aninhava, todo eriçado de
felicidade, por dentre às pernas de sua bela dona. Depois de um tempo Maria
ordenava: “Desce Pinto!” E o pobre Pinto, todo contrariado, descia... Maria,
então, o pegava delicadamente por entre suas mãos e o beijava com ardor.
Quando chegava o inverno
o pobre Pinto ficava encolhido de frio. Maria, zelosa que só ela, pegava o
Pinto e o agasalhava entre suas coxas para esquentá-lo. O Pinto adorava ficar
se esquentando naquela nobre e aconchegante área. Eram felizes, a bela e solitária Maria e seu
pinto de nome Pinto.
E assim, sempre no meio das pernas de Maria e
coberto de beijos, o Pinto foi crescendo, crescendo, crescendo... Bem, aí já é outra história.
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