29 de dezembro de 2014

Morador de rua dá lição de honestidade nos ladrões de colarinho branco que infestam Brasília

Morador de rua dá lição de honestidade nos ladrões de colarinho branco que infestam Brasília
"O caráter do Gustavo me chamou a atenção", conta Leonardo Buzzi, que convidou o rapaz para trabalhar em uma festa de fim de ano
O empresário Leonardo Buzzi, 41 anos, perdeu um celular no estacionamento do Centro Comercial Gilberto Salomão, no Lago Sul. Sem perceber, deixou o telefone cair ao sair do carro para ir ao banco. Quatro horas depois, após conseguir contato com Gustavo, o homem que havia achado o aparelho, Leonardo recebeu o objeto de volta e ficou impressionado com o caráter da pessoa à sua frente, decidida a não aceitar recompensa em dinheiro. Ao fim da conversa, animado com a chance de retribuir a bondade, o empresário fez uma oferta de trabalho a Gustavo. Com isso, o ano- novo do morador de rua deve ser melhor que o Natal.

“Eu não mereço esse dinheiro porque não fiz nada demais. Fiz o que tem de ser feito”, foi a reação de Gustavo assim que o empresário lhe ofereceu R$ 100 em agradecimento. Descobrir o paradeiro do telefone exigiu paciência. “Só fui me dar conta de que havia perdido o celular horas depois. Comecei a ligar para o meu número, e sempre caía na caixa-postal. Lembrei que o aparelho estava com a bateria fraca e achei melhor esperar um pouco”, conta Leonardo. ( Correio Brasiliense )

O bom é que foi em Brasília o belo exemplo do morador de rua. Bem pertinho do Congresso e do governador do Distrito Federal, um tal Agnelo Queiroz, que se o Brasil fosse um país mais ou menos sério já estaria em cana, no mínimo pelo caos administrativo que instaurou no Distrito Federal. De roubalheira nem vale à pena falar, é público e notório.

Parabéns Gustavo, que você acerte sua vida e obrigado por seu exemplo, exatamente onde se localiza um dos maiores covis de ladrões de colarinho branco por metro quadrado do planeta.

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