Essa
aconteceu na comemoração de aniversário de 30 anos do Jilozinho, acho que em
1988.
A turma
toda reunida no bar do Faísca. Lá pelas tantas
aparece um bolo meio que troncho, com umas 10 velas, dessas brancas de enfeitar defunto atropelado, ornando o desengonçado petisco.
Botaram o
bolo em cima da mesa e, quando íamos começar a cantar os parabéns em homenagem
ao Jilozinho, o Adezio sugere: “É melhor um de nós segurar o bolo na altura da
cara do Jilozinho, pois “fardado” do jeito que ele já tá, se abaixar a cabeça
pra soprar às velas vai vomitar em cima do bolo!”
Totó, como
melhor amigo do Jilozinho, foi o encarregado da infausta tarefa.
Por muito
pouco não ocorreu uma tragédia de grandes proporções: ao soprar as velas, devido ao excesso de álcool
ingerido pelo Jilozinho, uma labareda de fogo lambeu o rosto do Totó de cabo a rabo.
Por sorte, as lentes do óculos dele são mais grossas que vidro de carro blindado e protegeram seus olhos do
fogo. Tirante as sobrancelhas e o bigode devidamente chamuscados pelo fogacho,
nada de mais grave aconteceu ao bom Aristides e a comemoração prosseguiu, com
todos rumando para a guacha (puteiro, porra!) em Bom Jesus do Itabapoana, cidade vizinha a São José do Calçado, para continuar a comemoração,que só acabou bem após o raiar do dia.
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