4 de abril de 2016

Sobre fé, ciência, religião, ideologia, ditadores, Flamengo e liberdade


Não gosto de me meter em questões religiosas por inútil, religiões lidam com fé, as pessoas acreditam ou não, sem precisar de comprovação. Acredita-se e pronto. A ciência lida com fatos, passíveis de serem comprovados, se não o forem, não existem. 
A Igreja Católica, por exemplo, durante séculos impôs à humanidade a "certeza" que a Terra era o centro do Universo, e quem duvidasse era queimado. A ciência provou que era mentira. A própria ciência serve para ditadores usarem-na com teses pseudocientíficas; como a eugenia, usada por Hitler para "provar" uma pretensa superioridade da "raça ariana"; ou o determinismo histórico, do suposto socialismo científico que prega a inevitabilidade da assunção das "massas proletárias"  ao poder. Milhões foram assassinados por conta desses totalitarismos, que são tão nefastos quanto o fanatismo religioso, afinal, apesar do discurso cientificista, também lidam com a fé, que como sabemos é cega- e muitas vezes, intolerante e burra.
Que cada um acredite na besteira que melhor lhe aprouver, até na honestidade de nossos políticos e que o Flamengo é o maior time do mundo, mas não queiram impor sua visão do mundo aos outros. Eu, por exemplo, acredito piamente em mula-sem-cabeça-com-estrela-na-testa. Minha melhor amiga é uma, a Marieta. Muitas outras mulas até escrevem. 

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