Renan e Cunha, a chantagem como arma de sobrevivência política |
Duro mesmo vai ser aguentar as
chantagens de Renan Calheiros ( PMDB-AL ), presidente do Senado, e de Eduardo
Cunha ( PMDB-RJ ), presidente da Câmara dos Deputados no intuito de se livrarem
das acusações feitas a eles pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot,
por possível envolvimento de ambos no recebimento de propinas desviadas da
Petrobras descoberta pela Operação Lava Jato, desencadeada pela Polícia Federal.
Já começaram por atacar a
idoneidade do próprio procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que é
acusado por ambos de servir aos interesses do governo.
Com Dilma fragilizada, não duvido
nada que ambos aliem-se aos que pedem o impeachment da presidente em busca de uma possível, embora inexequível no momento, blindagem de ambos pelo governo, como já notícia o repórter Lauro Jardim na revista Veja.
Creio que essa notícia não foi
dada à toa exatamente onde é maior a oposição ao governo na imprensa. Parece-me
um recado mais que direcionado para Dilma e o PT.
É como diz Jilozinho, o grande filósofo
etílico-existencialista de São José do Calçado ( ES ), a linda cidade onde eu nasci:
“Passarinho que acompanha joão-de-barro vira servente de pedreiro”.
O ano será de fortes emoções...Aqui a notícia dada na coluna Radar, na Veja:
Assim que eleito presidente da Câmara, Eduardo Cunha disse em entrevistas que não via “espaço para o impeachment” de Dilma Rousseff.
Embora de público não vá admitir nem que a vaca tussa, dias atrás afirmou a mais de um interlocutor ser impossível segurar o processo caso a possibilidade ganhe força a partir dos protestos de 15 de março.
Por Lauro Jardim Radar on-line
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