27 de fevereiro de 2016

As três opções de Dilma: impeachment, cassação pelo TSE ou renúncia com alguma honra

O governo Dilma Roussef, após as últimas revelações da Operação Lava Jato, acabou. Resta saber a forma pela qual ela vai ser apeada do poder. Poder que já não exerce mais em sua plenitude.
Vejo, no momento, três opções: impeachment, cassação de seu mandato pelo TSE após a comprovação que o "marqueteiro" de sua campanha, João Santana, recebeu polpudos "acarajés" da empreiteira Odebrecht, e a renúncia com alguma honra.
O que não dá mais, e aqui não vai nenhum viés ideológico, é ver no cargo mais importante do país uma presidente que não tem  mais o apoio nem de seu próprio partido, a economia desabando, milhões de pessoas perdendo seus empregos, e a Nação caminhando célere para enfrentar uma das piores recessões de sua História.
Meu temor é que estejamos  cultivando uma "tempestade perfeita": Dilma insistir em ir até o fim de seu mandato, aliada a uma a cada dia mais plausível prisão do Lula, mais a grave crise econômica e social, somada à incompetência ímpar da oposição, nos leve a uma guerra civil de grandes proporções.
O resto, como dizia Millôr Fernandes, é Armazém de Secos & Molhados.

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