17 de março de 2016

Impressões sobre os grampos (I)


Ouvi algumas das gravações que envolvem o ex-presidente Lula feitas pela Polícia Federal e liberadas ao público pelo juiz federal Sérgio Moro.
O que mais me chamou a atenção foi a subserviência de todos para com o ex-presidente, principalmente Dilma. 
A ligação dela logo após Lula ter prestado depoimento aos delegados da Polícia Federal no aeroporto de Congonhas é espantosa. Com voz submissa, quase que implora ao seu "Deus" para que dê um pulo em Brasília para ela poder reverenciá-lo. Como ele disse que não podia ir, ela, servilmente, foi até ele. Não se esqueçam que Dilma ainda é, ao menos formalmente, a presidente da República Federativa do Brasil.
Quanto a Lula, fala e age como o líder de uma seita. Em todos os diálogos ele está num patamar superior ao de seu interlocutor. Repetidamente trato-os por "querido", "querida", ou "meu querido". Esse fato me lembrou meu querido pai, que dizia quem que trata as pessoas assim é falso.
No mais, Lula é um boquirroto boca suja, que conversa com a presidente da República, ministros e autoridades em geral, como se estivesse bebendo cachaça em um botequim de quinta categoria, além de denotar um profundo desprezo pelas instituições do Estado brasileiro.
Lembrou-me um seu xará, Luís XIV, que reinou sobre a França por 72 anos e 110 dias, de 1643 a 1715, e proferiu a lendária frase "o estado sou eu". 
Muitos historiadores dizem que Luís XIV não proferiu  a frase, que é apenas  lenda. Por vias das dúvidas é melhor que o nosso Luís Jararaca I não saiba do fato, pois tá sujeito a assumir a autoria do dito.
Sempre achei Lula um egocêntrico extremado, até brinco dizendo que o é primeiro argentino nascido no nordeste brasileiro, agora tenho certeza, absoluta certeza do fato.
Ouvindo as gravações dá para começar a entender porque chegamos onde chegamos. Temos um grupo no poder governando para ter a aprovação de sua "Divindade Suprema", não dos brasileiros.







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