Ouvi
algumas das gravações que envolvem o ex-presidente Lula feitas pela Polícia Federal e liberadas ao
público pelo juiz federal Sérgio Moro.
O
que mais me chamou a atenção foi a subserviência de todos para com
o ex-presidente, principalmente Dilma.
A ligação dela logo
após Lula ter prestado depoimento aos delegados da Polícia Federal
no aeroporto de Congonhas é espantosa. Com voz submissa, quase que
implora ao seu "Deus" para que dê um pulo em Brasília
para ela poder reverenciá-lo. Como ele disse que não podia ir, ela,
servilmente, foi até ele. Não se esqueçam que Dilma ainda é, ao
menos formalmente, a presidente da República Federativa do Brasil.
Quanto a Lula, fala e age como o líder de uma seita. Em todos os diálogos
ele está num patamar superior ao de seu interlocutor. Repetidamente
trato-os por "querido", "querida", ou "meu
querido". Esse fato me lembrou meu querido pai, que dizia quem
que trata as pessoas assim é falso.
No
mais, Lula é um boquirroto boca suja, que conversa com a presidente
da República, ministros e autoridades em geral, como se estivesse
bebendo cachaça em um botequim de quinta categoria, além de denotar
um profundo desprezo pelas instituições do Estado brasileiro.
Lembrou-me
um seu xará, Luís XIV, que reinou sobre a França por 72 anos e 110
dias, de 1643 a 1715, e proferiu a lendária frase "o estado sou
eu".
Muitos historiadores dizem que Luís XIV não proferiu a
frase, que é apenas lenda. Por vias das dúvidas é melhor que
o nosso Luís Jararaca I não saiba do fato, pois tá sujeito a assumir a
autoria do dito.
Sempre
achei Lula um egocêntrico extremado, até brinco dizendo que o é
primeiro argentino nascido no nordeste brasileiro, agora tenho
certeza, absoluta certeza do fato.
Ouvindo
as gravações dá para começar a entender porque chegamos onde
chegamos. Temos um grupo no poder governando para ter a aprovação
de sua "Divindade Suprema", não dos brasileiros.
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