Pobre
d'eu,
mim
se fodeu!
Tinha
um sítio
que
era meu,
mas
não era meu,
era
de um amigo meu,
que
depois o vendeu
e
nada me deu
da grana da venda
da grana da venda
do
sítio que era
mas não era meu.
Tinha
um tríplex,
que
também era meu,
mas
não era meu,
era
de um outro amigo meu,
que sorrateiramente o vendeu,
e
também nada me deu,
com
o dinheiro se escafedeu,
e
mim de novo se fodeu!
Agora
não sei
se
corro pro mato
ou
corro pro morro?
Se
corro pro mato
a
onça me pega,
se
corro pro morro,
dou
de cara com o juiz Moro...
Vou é botar minha barba de molho,
e apelar aos súditos que ainda me restam:
Socorro,
meu povo! Me salvem do Moro!
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