"A
crise envolvendo o senador Demóstenes Torres começou com a
deflagração da Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, que, no
final de fevereiro, prendeu Carlinhos Cachoeira , acusado de chefiar
uma quadrilha especializada em explorar máquinas caça-níqueis.
Pela
Operação, Demóstenes foi flagrado, em escutas telefônicas, em
mais de 300 ligações com Cachoeira, levantando suspeitas de trocas
de favor com o bicheiro. Amigos pessoais, Cachoeira e Demóstenes
costumavam jantar juntos.
Em sua defesa, tanto Demóstenes quanto seu advogado criticaram a imprensa e afirmaram que o agora ex-senador foi vítima de um massacre público. "Hoje cai o rei de espadas, cai o rei de ouros, cai o rei de paus, não fica nada", disse Demóstenes Torres (ex-DEM-GO), lembrando Ivan Lins, ao falar na tribuna do Senado nesta quarta-feira (11). O parlamentar se comparou a Jesus Cristo, disse que foi perseguido como "um cão sarnento" e afirmou que a Casa praticaria política de dois pesos e duas medidas se o cassar, já que sua situação é similar à do relator de seu processo, Humberto Costa (PT-SE)."
Em sua defesa, tanto Demóstenes quanto seu advogado criticaram a imprensa e afirmaram que o agora ex-senador foi vítima de um massacre público. "Hoje cai o rei de espadas, cai o rei de ouros, cai o rei de paus, não fica nada", disse Demóstenes Torres (ex-DEM-GO), lembrando Ivan Lins, ao falar na tribuna do Senado nesta quarta-feira (11). O parlamentar se comparou a Jesus Cristo, disse que foi perseguido como "um cão sarnento" e afirmou que a Casa praticaria política de dois pesos e duas medidas se o cassar, já que sua situação é similar à do relator de seu processo, Humberto Costa (PT-SE)."
A
diferença é que com o Demóstenes os tais "vazamentos"
foram considerados legais pelo PT e seus parlamentares, que votaram
em peso pela cassação do então senador.
E quem, à época, corroborou a legalidade do fato foi o então ministro da Justiça José Eduardo Cardozo. Sim, o mesmo que hoje defende a ilegalidade dos grampos ao Lula.
Pois é... Zé.
Dois pesos e a hipocrisia de sempre.
E quem, à época, corroborou a legalidade do fato foi o então ministro da Justiça José Eduardo Cardozo. Sim, o mesmo que hoje defende a ilegalidade dos grampos ao Lula.
Pois é... Zé.
Dois pesos e a hipocrisia de sempre.
Nenhum comentário:
Postar um comentário