23 de abril de 2016

Se o Brasil fosse um país mais ou menos sério o prefeito do Rio seria afastado do cargo

Se o Brasil fosse um país mais ou menos sério, todos os responsáveis pela construção da ciclovia que desabou no Rio já estariam afastados de seus cargos, inclusive o prefeito da cidade, por suspeita de favorecimento à empreiteira -sempre elas!- que construiu a via. A empresa é da família do secretário de Turismo do Rio, Antonio Pedro Viegas Figueira de Mello, que foi também o tesoureiro das campanhas de Eduardo Paes nas 2 vezes em que ele foi candidato ao cargo de alcaide dos cariocas.
De 2002 a 2003 a tal empreiteira, Concremat, faturou 8 milhões e pouco em obras contratadas com a prefeitura carioca; de 2009, quando Paes assumiu, até agora, foram mais de 150 milhões, um aumento de mais de 2.300 %.
Mas o descalabro, como sempre no Brasil, parece que não vai dar em nada.

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