3 de novembro de 2016

Surrealismo brasileiro: No Brasil ser dedo-duro virou virtude

Surrealismo brasileiro:
Desde que o mundo é mundo ser delator (dedo-duro) é considerado um ato abjeto, moralmente indigno. Judas ainda está por aí para não me deixar mentir.
Mas o Brasil inova: aqui, com a Operação Lava Jato, ser dedo-duro virou um ato socialmente aceito. Tem até fila dos dedos-duros que participaram do saque ao Estado brasileiro querendo fazer denúncias para diminuírem suas penas ou se livrarem da cadeia.
Breve o dedurismo vai constar no currículo dessa gente indecente.
Assim: "Pós-graduação na FGV, doutorado em Harvard, dedo-duro na Operação Lava Jato".
Macunaíma, o herói sem nenhum caráter, criação genial de Mário de Andrade, está mais vivo que nunca.
Vergonha do Brasil...

Surrealismo brasileiro: No Brasil ser dedo-duro virou virtude

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