17 de janeiro de 2017

Eu, Solidão

Andei. E não encontrei. Parei. Sentei. E fiquei olhando uma pequena formiga que carregava uma folha que deveria ter umas cem vezes o seu peso.
Eu não carrego peso nenhum. Só o de minha Solidão. Que é leve. Sempre foi excelente companheira. Solidária. Amiga. Presente, sempre. Onde vou ela me acompanha. Silenciosa. Sábia. Por vezes, irônica. Ri de minhas aventuras e desventuras. É alegre, a minha Solidão.
Quando estou só e triste, é ela quem me consola. Quieta comigo. Me afaga. Como que me protegendo das dores do mundo.
E assim vivemos em comunhão... Eu, Solidão.
Zatonio Lahud


 Eu, Solidão

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