1 de setembro de 2020

Sobre a falange de Marcelo Crivella, Flávio Bolsonaro, fascismo e Estado laico

Ontem (31), escrevi em defesa do Estado laico. Á noite, entre estarrecido, pasmo e indignado, tomo conhecimento que o prefeito do Rio de Janeiro, o ungido Marcelo Crivella, montou uma falange proto fascista, formada por funcionários a serviço da prefeitura, para impedir que a mídia-Rede Globo em particular-,divulgasse notícias ruins sobre a saúde dos cariocas. Interferindo, inclusive, em entrevistas com populares. Para quem não sabe o que é fascismo, essa milícia crivellista é um exemplo clássico de como eles agem. Depois, com o poder total nas mãos, começam a torturar e fuzilar seus adversários, reais e imaginários.
Aliás, o afastamento do crápula do Wilson Witzel, o governador meio lesado do Rio (ele não tem jeito daqueles garotos bobões que se acham muito espertos?), começa a cheirar como uma sórdida manobra dos bolsonaristas para controlar o Estado e, dentre outras coisas, livrar o senador Flávio Bolsonaro de perder seu mandato e ir em cana.
Ou o Brasil reage a esse gente "ungida" por Satanás, ou seremos vítimas de seus mugidos autoritários por décadas.
Em um país normal, Flávio Bolsonaro já estaria preso e Marcelo Crivella seria afastado de seu cargo ainda hoje. Depois iria fazer companhia ao Flávio em Bangu.
Como venho afirmando faz tempo, nossa luta é entre civilização ou barbárie e , por hora, a barbárie está vencendo.

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