Editorial do Barão
Ontem (04), Jair Bolsonaro, mudando seu discurso mais uma vez, desta feita para adaptar-se à nova ordem liderada pelo Centrão, além de tentar evitar processos na Justiça, tanto nacional quanto internacional, afirmou em sua live que sua amada cloroquina pode ser o que sempre foi no tratamento da Covid-19: um placebo. E que se for placebo ele não matou ninguém ao indicar o remédio, que funciona para tratamento de outras doenças, como malária e lúpus.
Não matou diretamente, mas quantos, por exemplo, morreram por deixar de procurar ajuda médica especializada para seguir o "tratamento" prescrito pelo Dr. Jair Cloroquina? A palavra de um presidente tem muito peso, principalmente entre os mais humildes
Mesmo que a cloroquina funcionasse, Bolsonaro não é apto para receitar nada a ninguém. Não é médico. Simples assim. Exerceu, pois, a prática do charlatanismo, que é crime.
Bolsonaro, que exerce o cargo mais importante da Nação, passou a ser tratado por nossas instituições como se fosse um ser juridicamente incapaz, que pode dizer as asneiras que desejar que nada vai acontecer a ele.
Jair Bolsonaro, que fique bem claro, não é um incapaz (só o é em ter compaixão e empatia por seus semelhantes), repito, é o presidente da República, o cargo mais importante do Brasil, e tem de responder por suas irresponsabilidades em série.
Sim, eu sei que não vai acontecer nada, ao menos no momento, mas verdades precisam ser ditas. Um dia elas vêm á tona e se impõe frente aos embusteiros
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