Editorial do Barão
Se confirmado o que foi apurado na CPI do Genocído ontem (25), o esquema de corrupção foi teratológico: para comprar uma vacina de baixa qualidade, segundo a própria Anvisa, passando por cima de todas as exigências que o governo alega ter exigido para não ter comprado a Coronavac, desqualificada várias vezes por Bolsonaro, e a da Pfeizer, a compra da Covaxin, com graves suspeitas de superfaturamento e motivada por interesses obscuros, enquanto milhares de brasileiros morriam, é, longe, o crime mais grave cometido por um governo desde a instituição da República.
O crime de corrupção já está comprovado: o contrato foi assinado, o dinheiro para o pagamento das 20 milhões de doses está empenhado há meses, são R$ 1,6 bilhões, que não puderam ser usados enquanto nossos compatriotas morriam sem poder respirar, e sendo enterrados sem ao menos poderem ter uma despedida digna por parte de seus familiares.
É tudo tão maligno e asqueroso que ainda não consigo acreditar na tragédia que vivemos, e que vem sendo desnudada por uma CPI que caminha para ser um marco em nossa trágica História.
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