1 de junho de 2021

Farra com Jilozinho acaba sem esporro da madame

 Corria o ano da graça de 1983. Jilozinho vai me visitar em Niterói. Primeira visita dele após eu ter me casado. Num deu certo!

Saímos pra dar umas inocentes "beiçadas"!
Por volta das 11 da noite começamos a beber a saideira...
Quando veio a vigésima oitava saideira me dei conta que já era quase 4 da matina.
Ficamos, então, procurando uma solução para arrefecer o ânimo belicoso da mulher ao adentramos o "sacrossanto gramado do lar".
Foi devidamente tratado que eu chegaria na frente, diria á madame que o Jilozinho tinha sumido, que eu havia passado a madrugada o procurando e que ele era um irresponsável!
Tudo acertado, fui pra casa. Jilozinho ficou na portaria do prédio. Entrei em casa e antes da promotora" começar a vociferar seu interminável libelo acusatório, comecei a explicar que o Jilozinho tinha sumido e que eu o estava procurando. Ela, como gostava do meu amigo, ficou meio sem saber se começava a dizer a longa peça acusatória ou se acreditava em mim.
Foi quando tocou a campainha. Abro a porta e entra o Jilozinho, com sua simpática e etílica cara larga.
Nem deixei ele falar e comecei a dar-lhe o esporro combinado.
Lá pelas tantas, ele levanta a mão pedindo a palavra e protesta:
- Jarrão, vai devagar que a esculhambação que você tá me dando tá muito maior que a que combinamos lá no boteco! Nem a mãe zanga comigo assim!
Pra minha sorte, nem a mulher aguentou e teve um acesso quase que incontrolável de riso.
E fomos dormir na santa paz do Senhor!
Eu no sofá... Mas ficou barato!

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