O Brasil sempre inova. O mundo já viu genocídios por motivos religiosos, ideológicos e étnicos. Genocídio por corrupção é inédito na História da humanidade. Ou era, pois estamos acompanhando uma CPI que já aponta para o maior crime já praticado por um governo brasileiro desde a proclamação da República.
Enquanto milhares de brasileiros morriam, e continuam a morrer, vítimas de uma grave pandemia, o líder do governo na Câmara, chefiava um imenso esquema de corrupção na compra de vacinas para combater a doença dentro do Ministério da Saúde. E com o conhecimento do presidente da República, Jair Bolsonaro, que foi alertado do escabroso fato por um deputado federal de sua base de apoio e afirmou saber "que era coisa do Ricardo Barros", seu líder na Câmara. Como o presidente não desmentiu o deputado que denunciou o genocídio em andamento, ele é, no mínimo, cúmplice na asquerosa trama.
Se tudo for devidamente comprovado, em nome dos milhares de assassinados por um crime ominoso, o Brasil vai ter de instalar um Tribunal especial apenas para julgar os culpados do primeiro genocídio feito apenas para roubar dinheiro público da História.
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