28 de setembro de 2021

É preciso resgatar a camisa da seleção brasileira das mãos dos fascistas

 A camisa da seleção

Todas as nações têm seus símbolos. Nos EUA o principal, mas não o único, como nos demais que vou citar, é a bandeira nacional; a França tem em seu vibrante hino nacional, A Marselhesa, o culto maior; os ingleses amam sua família real e assim sucessivamente.
E o Brasil? Bom, o Brasil, que um dia já foi chamado de "a pátria de chuteiras" por Nélson Rodrigues, tinha como principal símbolo de união nacional a camisa da seleção brasileira de futebol.
Nossa seleção tem uma representação que vai muito além de nossas fronteiras. Viramos o representante do chamado terceiro-mundo entre os grandes do futebol mundial. Em África, no Haiti, nos países pobres em geral, o futebol brasileiro é cultuado e amado. Nós, que temos a maior população negra fora do continente africano, jogamos de igual para igual, quase sempre melhor, que os países colonizadores europeus, como Alemanha, Itália, Inglaterra, Espanha e França. Somos os maiores vencedores dos dois mais importantes torneios patrocinados pela Fifa: a Copa do Mundo e a Copa das Confederações. E isso enche de orgulho e esperança os deserdados do mundo.
Não raro, em reportagens realizadas em qualquer país pobre da Terra, vemos alguém envergando orgulhosamente a "amarelinha", a mais cultuada camisa do futebol mundial!
O futebol brasileiro representa os pobres do mundo, e em nome deles precisamos resgatar a camisa de nossa seleção das mãos dessa extrema-direita asquerosa que tomou conta do Brasil e, indevidamente, se apropriou de nosso maior símbolo de união nacional.
Foto: Em 2004, o povo do Haiti recebe os jogadores seleção brasileira como verdadeiros heróis.

É preciso resgatar a camisa da seleção brasileira das mãos dos fascistas


Nenhum comentário:

Postar um comentário