29 de janeiro de 2022

O dia em que virei conselheiro matrimonial

 Barão conselheiro matrimonial

Ontem à noite o neto de um querido amigo, de 18 anos, achou de me pedir uns conselhos. Tá namorando "sério" pela primeira vez e me disse que a mocinha é um tanto quanto, digamos, geniosa, e quer mandar nele.
- O que eu faço, Tio?!- pergunta ele à minha pessoa.
- Meu jovem, é o seguinte- e suspiro fundo tentando raciocinar sobre o mais delicado dos assuntos- as mulheres por muitos séculos foram oprimidas pelos homens e, com o passar do tempo, foram desenvolvendo estratégias para driblar a opressão. A sedução é a mais antiga delas; outra, essa criada com o claro objetivo de nos torturar, é o que elas, candidamente, denominaram "DR", ou seja, discutir a relação. Discussão que, em geral, só um lado fala- o delas- e o outro concorda para ver se a sessão de tortura termina mais rápido. Não adianta muito. Uma transa, se for muito boa, as acalma por umas 24 horas, no máximo. Ah, e tem de ter equilíbrio, meu jovem, se, numa discussão, você ousar peitá-la com mais vigor, vai ter como paga os tradicionais adjetivos de "grosso", estúpido", "ignorante", "insensível", etc., e ainda estará à beira de "ganhar" um vistoso par de chifres. Mas também não pode concordar com tudo, se fizer isso ela dirá que você é "um banana que não tem personalidade", nesse caso o chifre é certo. Entendeu?
- Caramba, Tio! O negócio é complicado! E quando terei esse equilíbrio- indaga ele, com os olhos esbugalhados.
- Se não fosse complicado não seria tão bom e, quanto ao equilíbrio, com muito treino, quando você tiver uns 250 anos há de tê-lo!
Nos restou rir da desdita masculina. Homem é o bicho mais bobo que existe na face da Terra, e acha que é esperto, o pobre coitado.
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