Os cães da mídia ladram e o Botafogo passa rumo a um futuro tão glorioso como foi nosso passado

 A má-fé da mídia com o Botafogo

No início da semana passada saiu a notícia que o Botafogo estava interessado em contratar o técnico português Luís Castro. No dia posterior, o Corinthians demonstrou interesse no mesmo profissional. Foi o que bastou para a mídia em geral, excetuando-se as raríssimas exceções de sempre, desse como certo que o destino do luso seria São Paulo.

Ontem (20), após sair a notícia que Castro havia escolhido o Botafogo, a "paulistada" da ESPN, todos com cara de bunda murcha, começou a fazer pouco caso da carreira do treinador e do próprio Botafogo.

São os mesmos que viviam exigindo a profissionalização do futebol brasileiro e a adoção do clube empresa no Brasil. Foi exatamente o que o Botafogo fez! Mas o Botafogo não pode, é um absurdo isso!

Preparem-se, senhores canastrões da mídia, o Botafogo está de volta ao topo, gostando vocês ou não do fato. Aliás, prefiro que não gostem. Adoro vê-los chorando lágrimas de esguicho, como dizia o grande tricolor Nélson Rodrigues.

E mesmo decadente há décadas, o Botafogo ainda mantém uma boa vantagem de vitórias sobre o clube favorito da mídia paulista:

- Botafogo: 48 vitórias

- Corinthians: 40 vitórias

-Empates: 26

Esperneiem bastante seus bufões! Ainda essa semana, no mais tardar na outra, o Botafogo assina o contrato definitivo com a empresa do bilionário John Textor para a mesma administrar o futebol Alvinegro.

Tudo profissional, sem patrocínios de bancos estatais (BRB); empresa de agiotagem legalizada (Crefisa); um grupo de mecenas que se juntou para reerguer um grande clube (o Galo); e um que estava quebrado até outro dia e, do nada, como num passe de mágica, contratou diversos jogadores caríssimos, o próprio Corinthians. E ninguém da mídia foi investigar a origem da dinheirama.

Mas fazer um processo transparente, extremamente profissional, como o que vem sendo feito pelo Botafogo, é que deixa revoltados os profissionais (?) da mídia esportiva. Excetuando-se, como já afirmei, as exceções de sempre. André Rizek e Paulo Vinícius Coelho, por exemplo.

Os cães da mídia ladram e o Botafogo passa rumo a um futuro tão glorioso como foi nosso passado.

Zatonio Lahud