29 de janeiro de 2023

Botafogo será a "fábrica" de John Textor

 Botafogo será a "fábrica" de John Textor

O "empréstimo", prefiro usar o termo "doação", de Jeffinho ao Lyon, clube pertencente a John Textor, mesmo dono do futebol do Botafogo, me chamou a atenção por um detalhe, que pode vir a ser essencial para entendermos como pensa o empresário americano.
Textor pode estar criando uma "linha de montagem" para produzir jogadores de futebol. Sim, como Henry Ford fez há mais de um século para produzir automóveis em série. Nada mais americano, pois...
E onde o Botafogo entra nisso? Na cabeça do capitalista Textor, pegar um clube tradicional mas falido, em um país do terceiro-mundo, que é o maior celeiro de jogadores do planeta, pode virar um negócio da China. Não, não mais da China, do Brasil mesmo.
Grosso modo, o Alvinegro será a "fábrica de jogadores" do Textor; o Lyon a vitrine dos "produtos" de primeira qualidade na Europa, principal mercado capitalista do futebol. As "peças" menos qualificadas vão para o Molenbeek, time da 2ª divisão belga, que é um mercado europeu periférico.
Ao Botafogo vão restar as "peças" já usadas na Europa, mas que ainda rendem alguma coisa.
Em minha opinião, e quero muito estar errado, o Botafogo, com Textor, terá sempre times razoáveis e competitivos, mas nada que o faça ombrear-se com as grandes forças do futebol brasileiro atual. A ver...
Zatonio Lahud

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