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5 de agosto de 2022

A morte de Jô Soares e nossa convivência com os artistas

 Nossa convivência com os artistas

Quando morre um artista como Jô Soares, que "frequentou" nossas casas durante anos, sem nunca ter arrumado uma briga, só trazendo alegria aos nosso lares, fica um vazio em nós.
Esta é a maior grandeza da arte: artistas como o Jô Soares, com as quais não convivemos e sequer conhecemos, passam a fazer parte do nosso círculo mais íntimo. E sempre trazendo alegria, são imunes às desavenças familiares.
Às vezes, até hoje, encontro o Chico Anysio, o Grande Otelo, o Paulo Gracindo, o Tarcísio Meira, a Yoná Magalhães e tantos outros "familiares" vagando aqui em casa. O triste, é que a Yoná nunca vem sozinha...
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27 de junho de 2018

Chico Anysio e o preconceito contra goleiros negros no Brasil

Hoje o Brasil faz mais uma partida decisiva rumo ao hexa. Se passarmos pela Sérvia vamos para as oitavas de final da Copa da Rússia.Como amante do futebol comemoro cada título mundial que a seleção brasileira conquista como um tributo aos nossos grandes craques do passado que nunca foram campeões mundiais.Gente como Arthur Friedenreich, Domingos da Guia, Leônidas da Silva, Heleno de Freitas, Zizinho, Jair da Rosa Pinto, Julinho, Dirceu Lopes, Ademir da Guia, Zico, Falcão, Sócrates, Reinaldo, e, principalmente, Barbosa, da seleção de 1950, que perdeu o título para o Uruguai no Maracanã. Barbosa, que era um grandíssimo goleiro, carregou nas costas pelo resto de sua vida a culpa pela derrota. O motivo? Ser negro! Até hoje, por causa dessa tragédia, diz-se que afrodescendentes não produzem bons goleiros. Uma estupidez avalizada até por gênios como Chico Anysio.
Que venha o hexa para, mais uma vez, homenagearmos Barbosa e os nossos outros grandes craques que, embora merecessem, nunca venceram uma Copa do Mundo.

Chico Anysio e o preconceito contra goleiros negros no Brasil

14 de dezembro de 2012

Que viva, Veríssimo!

Enfim uma boa notícia, o grande Luis Fernando Veríssimo, depois de vinte e dois dias internados, voltou para casa. Mas sua casa, Veríssimo, é o coração dos brasileiros. Sua figura doce e tímida; sua inteligência vivaz, acompanhada da mais fina- e certeira- ironia é um bálsamo para nós, que o admiramos.
Perdemos três gênios neste ano: Millôr Fernandes, Chico Anysio e Oscar Niemeyer. Chega.
Estou feliz...Que viva, Veríssimo!

A boa notícia está na aqui O Globo- Luis Fernando Verissimo tem alta do hospital

                                                                              

28 de março de 2012

Morre Millôr: "Livre pensar é só pensar" e chorar...

Chico Anysio se foi,
perdemos nosso gênio do humor.
Hoje Millôr  morreu-se,
perdemos nosso maior intelectual.
Só me resta ficar triste e de péssimo humor!
Foi no Pasquim que comecei a tomar consciência do mundo,
e aprendi com o Millôr "que livre pensar é só pensar",
ele só não ensinou o preço que se paga pelo pensar livre,
em um mundo de paixões ideológicas sem lógica
e paixões religiosas ainda mais ilógicas.
Millôr me ensinou a descrer,
e sou-lhe eternamente grato por isto.
Me livrou dos paraísos,
tanto espirituais,
comandados por deuses perversos;
como dos terrestres,
comandados por déspotas assassinos.
Saudades eternas, Mestre! Inigualável!

"LIVRE PENSAR É SÓ PENSAR" E CHORAR...

23 de março de 2012

"Chico Anysio morreu, é mentira Terta?!"

E o Chico descansou! Foi o maior de todos, o nosso grande Anysio, que tanto nos alegrou com as "verdades" do Pantaleão; os trejeitos do Painho; a rabugice do Popó; o impagável Baiano e seus novos caetanos; o nosso querido professor Raimundo, de quem todos fomos alunos e tantos outros mais.
Chico foi o maior gênio do humorismo nacional, captou a alma de nosso povo como ninguém.
O Brasil, Chico, chora por ti! Obrigado por tudo, por tantas gargalhadas!
- Chico Anysio morreu, é mentira Terta?!
- Claro que é, Pantaleão, ele é imortal em nossos corações!
Descanse em paz...

Chico Anísio e o direito de morrer em paz

Ando acompanhando o sofrimento do grande Chico Anísio, ídolo da vida inteira, e me lembro do sofrimento de minha mãe em uma CTI no último mês de sua vida. Precisamos urgentemente rever a ética que envolve  a questão da morte. O direito de morrer tem de ser legalizado. O  Estado é laico e não pode se pautar por padrões religiosos e sobre minha vida ou minha morte tenho de ser livre para escolher os caminhos que quero seguir.
O que não dá para aceitar é ver pessoas em um sofrimento sem fim para poderem chegar ao fim. Ronald Dworkin, filósofo do Direito, define assim a questão: "Levar alguém a morrer de uma maneira que outros aprovam, mas que para ele representa uma terrível contradição de sua própria vida, é uma devastadora e odiosa forma de tirania".
Vejam o o caso do Chico, o mais genial de nossos humoristas, um homem que passou a vida nos fazendo rir, será que ele não tem o, este sim sagrado, direito de morrer dignamente? Ele não está mais lutando pela vida, estão o mantendo vivo, prolongando seu sofrimento até o fim inevitável. Destino de todos nós.
O direito de morrer deve ser tão sagrado como o direito de viver. Que os religiosos sigam os dogmas de suas religiões, direito deles, mas não imponham aos outros sua maneira de viver e morrer. E que os médicos não se arvorem em deuses aumentando o sofrimento de pacientes desenganados, que lhes deem conforto e paz para partirem sem sofrimento. Sem falar na indústria de postergação da morte que vemos hoje. Um dia  a mais sofrendo em um CTI é uma grande fonte de lucros pra certos médicos-empresários. Vampiros!
O Chico, por toda a alegria que nos proporcionou, definitivamente, não merecia passar o que está passando.

1 de fevereiro de 2012

Chico Anysio: o sofrimento do homem que nos fazia rir

Um gênio do humor, o homem que nos fazia rir com seu talento incomensurável, luta desesperadamente pela vida em um hospital no Rio Que injustiça!
Alguém que espalhou alegria pelo mundo deveria ser imune ao sofrimento, partir suave e delicadamente com um sorriso nos lábios, sorriso de felicidade por ter cumprido uma das mais nobres missões que um homem poderia cumprir em sua vida: levar alegria ao coração de seus semelhantes.
Fico triste por seu sofrimento, grandíssimo Chico. Quantas vezes você me tirou da tristeza com os causos- todos verídicos!- do impagável Pantaleão; ou dos trejeitos  do Painho; ou da crítica bem-humorada aos nossos políticos corruptos através do Justo Veríssimo.
Obrigado por tanta alegria! Mas estou triste...