Um menino de 10 anos (mais um) foi covardemente
assassinado. Tudo indica que por um policial militar, no Morro do Alemão,
justamente numa data símbolo da cristandade: a ressurreição de Cristo, que nada
mais é que o renascimento da esperança de uma humanidade mais justa, pacífica,
igual e generosa. Ironicamente, o nome do menino que teve sua vida brutalmente tirada era Eduardo de... Jesus.
Ando com muita, mas muita mesmo!, vergonha do Brasil. Em
vez de pedirem a diminuição da maioridade penal, deviam era exigir a punição
exemplar dos maiores de idade criminosos (a ampla maioria), principalmente dos
representantes do Estado, que são pagos para manter a ordem, e usam de sua autoridade para extorquir, torturar e assassinar pessoas inocentes e permanecerem impunes. As milícias que infestam o Rio são comandadas por policiais e ex-policiais.
Se essa criança, vilmente assassinada, morasse em Ipanema
ou no Leblon, por exemplo, a mídia estaria fazendo o maior escarcéu- e, certamente,
neste fim de semana teria uma passeata, à beira mar, que ninguém é de ferro, exigindo a punição exemplar do assassino
e... pela paz.
A paz dos fuzis.