Sérgio Moro, o marreco fascista

 Editorial do Barão

Debates, em geral, não mudam o quadro eleitoral. O que muda intenções de voto é editar o confronto entre os contendores, como o Jornal Nacional fez em 1989 no debate Lula x Collor. A mando de Roberto Marinho, o JN- que à época era muito mais influente que hoje- colocou no ar os melhores momentos do Collor e os piores do Lula.

Ontem (16), no debate da Band, o grande vencedor vai ser o Lula caso os responsáveis por sua campanha saibam explorar a presença de Sérgio Moro ao lado do Bozo. O ex-juiz, depois de dizer cobras e lagartos sobre Bolsonaro, voltou a lamber o saco murcho do sociopata.

Moro deixou claríssimo ontem que é um juiz venal, ligado à extrema-direita, e que só vê corrupção à esquerda. A ligação de seu chefe com milícias, rachadinhas, ataques ao Judiciário, às minorias e tudo o mais que já sabemos, não incomodam em nada o Marreco fascista.

A Flapress já se movimenta contra o novo Botafogo

 A Flapress já se movimenta contra o novo Botafogo

Segundo boa parte dos "especialistas" ligados à Flapress, o Botafogo está completamente errado em contratar um técnico melhor, jogar um futebol mais bonito e ofensivo, valorizar a marca Botafogo com patrocínios mais fortes, usar uma camisa mais "limpa" e bonita e investir em grandes jogadores, como quer John Textor, o homem que será o responsável pelo futuro do futebol do clube.

E, anotem aí, assim que a nova gestão de futebol do Alvinegro começar a contratar grandes jogadores, o bando de "especialistas" em dizer merda controlados pela Flapress vai começar a exigir o tal fairplay financeiro no futebol brasileiro. Quem viver verá...

Para os que não acreditam na existência da Flapress, só digo que Roberto Marinho, o homem que criou a Rede Globo, era flamenguista doente e foi diversas vezes homenageado pelos relevantes serviços que prestou ao seu clube do coração (foto). A desfaçatez era tanta que a Globo botava microfones virados para a torcida do Flamengo no intuito de ampliar o som dos torcedores do clube da beira da lagoa em detrimento dos adeptos de seus adversários, que não tinham o mesmo privilégio.

A mídia carioca, excetuando-se as exceções de sempre, nunca aceitou que no auge do futebol brasileiro, de 1958 a 1970, o melhor time do Rio era o Botafogo, e que o maior ídolo que o futebol carioca já produziu, Mané Garrincha, era jogador do Alvinegro. Por isso menosprezam tanto o clube. Agora, com um investidor fortíssimo passando a gerir o futebol do Alvinegro, a Flapress e seus acólitos estão apavorados com um possível retorno do Glorioso aos seus tempos de glórias.

O Botafogo precisa ficar de olho muito vivo nesta gente, farão de tudo para manter a hegemonia do favorito da Globo no futebol carioca. Hegemonia conquistada com a força da Rede Globo, seus "craques" do apito e "otras cositas más"...

Zatonio Lahud

TV Globo foi criada em 1965 com uma única finalidade: prejudicar o governo Bolsonaro

Tenho certeza que esse coronavírus não é chinês, é criação da Rede Globo, que liberou o vírus na China pra disfarçar.

O objetivo da Globo tá claro- ou será vivo?-, é o mesmo desde que foi fundada por Roberto Marinho em 1965: prejudicar o governo Bolsonaro.

Entrevista com Galvão Bueno explica favorecimento explícito da Rede Globo ao Flamengo

Sergio Rodrigues evocou um episódio curioso, no qual Galvão narrou uma partida entre Flamengo e Campo Grande exclusivamente para Roberto Marinho (1904-2003). Galvão contou: "A secretária dele ligou pra redação de Esportes e disse: 'Doutor Roberto tá querendo saber se vai ter transmissão'. Imediatamente, disseram: 'Claro'. Eu estava em casa. Disseram: 'Vai para o Maracanã'. A Globo ia gravar o jogo inteiro, pra ter o Globo Esporte, melhores momentos. Foi pro doutor Roberto e fiz com muito orgulho, muito orgulho."

Deu pra entender o motivo do favorecimento explícito da Rede Globo ao Flamengo?

A reprodução da entrevista está no Blog do Mauricio Stycer- Entrevista histórica com Galvão foge do óbvio e lembra "ligações perigosas" 

Pastora encontra Roberto Marinho no inferno; milagre seria se fosse no céu

Ah, encontrar o Roberto Marinho no inferno não é milagre nenhum, é o óbvio. Gostei dessa pastora não, vou procurar outra mais milagreira para me converter. Se ela tivesse se encontrado com ele no céu é que seria milagre, dos grandes!

William Bonner é corrigido ao vivo por Patrícia Correta ( Globo tira vídeo do ar )

Pois é... A Globo não se emenda, ou melhor, suas emendas são sempre piores que os sonetos. A cicatriz do apoio que as Organizações Globo, sob o comando de Roberto Marinho, deram à ditadura de militar, jamais vai ser apagada. Operação plástica nenhuma conseguirá retirá-la das retinas e da memória coletiva do povo brasileiro.
O império global foi construído enquanto o sangue dos torturados e mortos pela ditadura jorrava nos porões fétidos da mesma. Sob o silêncio cúmplice da Globo. A subserviência e cumplicidade eram tamanhas, que o jornal O Globo era conhecido, à época, como o Diário Oficial da Ditadura.

Aqui um novo link para o vídeo: William Bonner é corrigido por Patrícia Correta
 

Roberto Marinho fez a Globo "loura e de olhos azuis" por ter vergonha de ser mulato

Roberto Marinho, vergonha de sua mulatice

Lendo um artigo do excelente articulista Paulo Nogueira me deparo com a informação que Roberto Marinho,  o homem que montou um dos maiores impérios de comunicação do mundo, o Sistema Globo, "não se orgulhava de sua estatura, ampliada por saltos, e de sua tez mulata, na qual passava pó de arroz." Deve ser por este motivo que o tal "padrão Globo de qualidade" é, em geral, louro e de olhos azuis!
Tinha vergonha de ser um brasileiro típico, afinal, na cabeça dos membros de nossas elites o padrão de beleza é nórdico: louro, alto e de olhos azuis, até Jesus Cristo, um judeu pobre, muito provavelmente baixinho, de tez morena e narigudo ( características dos povos de origem semita ), teve sua imagem reconstruída pelo Ocidente e quase sempre é retratado com cabelos louros, pele clara e nariz afilado, quase um nórdico.
O preconceito de Roberto Marinho contra seu físico me lembrou duas historinhas impagáveis de auto racismo, uma com Pelé, há muitos anos li uma longa entrevista dele na revista Playboy, lá pelas tantas diz o Rei: " Porque nós, latinos( ...)", quase caí duro com a assertiva real, depois comecei a rir; a outra foi com Valdo, ex-ídolo do elitista Fluminense na década de 50 do século passado. Certa feita ele estava em um baile de carnaval nos salões da sofisticada sede do Tricolor, quando entra um seu colega de time, não tão famoso e diz:- " Me barraram na portaria por ser negro!" Valdo, já famoso e também de origens afrodescendentes, responde:- " Eu sei o que é isso, eu também já fui preto!"
Só existe uma raça: a humana, mas existe racismo, sim!, e é contra ele que devemos lutar se quisermos construir uma sociedade mais justa e solidária!

O artigo de Paulo Nogueira está aqui: Brasil 247