Mostrando postagens com marcador apelidos. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador apelidos. Mostrar todas as postagens

26 de dezembro de 2014

Fui batizado José Antonio, mas virei vários durante minha vida


Fui batizado José Antonio, mas virei vários durante minha vida
Fui batizado José,
acompanhado de um Antonio.
E virei vários com o passar dos anos:
Toinha, Toninho, Toim, Zezinho;
até Batatinha já fui!
E Zatonio por conta de minha irmã,
que pequerrucha não conseguia dizer Zé Antonio.
Depois vieram os adjetivos dos anos de boêmia;
claro que adjetivação feminina:
Safado! Canalha! Sem-vergonha! Vagabundo!
E assim vou seguindo de apodo em apodo,
vagando pelo mundo...

7 de janeiro de 2012

Apelidos folclóricos I

Um dos "esportes" favoritos em pequenas cidades do interior é colocar apelidos em amigos e conhecidos, lá em São José do Calçado ( ES ), onde nasci, não era diferente. Comecei a me lembrar de alguns e fiquei rindo sozinho.
Tinha o Divino Zói de Sapo, seus olhos pareciam realmente com os de um sapo e ele virava um satanás quando gritávamos seu apodo; o Neném Pirrinha, vascaíno doente e chato, pirrinha muito provavelmente é uma corruptela de aporrinhar, tão chato era o Neném; tinha o Tião Cabrito, dono do bar mais frequentado da cidade e que passava os dias xingando todo mundo que o chamava de cabrito; o Alceu Tira-Prosa, que pelo apelido só podia ser flamenguista doente, maior apostador e contador de vantagens da cidade; havia o Zé Manada, que andava sempre acompanhado de uns cavalos e sua companheira a Cascuda, que atirava pedras e xingava sem parar quando a molecada gritava: Cascuda!
É uma variedade sem fim, sem falar no meu amigo Jiló- o Jilozinho, meu personagem aqui, que ganhou a alcunha por devastar a plantação de jiló que um tio seu cultivava no quintal de sua casa. Jilozinho, com cerca de sete anos, ia lá e comia os jilós direto nos pés- nunca regulou meu querido e doce amigo. Ah, e o Tristeza, um cidadão que só de olhar sua fisionomia a gente ficava triste, embora ele não o fosse.
São tantos que depois vou fazer outra postagem relembrando mais alguns.
Tinha um Zé Buceta também, mas este não posso dizer aqui, que é um espaço erudito e dedicado às famílias brasileiras.