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9 de dezembro de 2017

Saudade sem nexo

A saudade,
tua,
sempre chega
pelas lembranças
do teu cheiro,
da maciez de tua pele,
da sofreguidão de teus beijos,
do  calor de teu sexo...
E fico, eu,
saudade sem nexo. 

A saudade,  tua,  sempre chega  pelas lembranças  do teu cheiro,  da maciez de tua pele,  da sofreguidão de teus beijos,  do  calor de teu sexo...  E fico, eu,  saudade sem nexo.

17 de julho de 2017

Vem,serenidade!

Vem, serenidade!
Vem cobrir a longa
fadiga dos homens,
este antigo desejo de nunca ser feliz
a não ser pela dupla humidade das bocas.
Vem, serenidade!
faz com que os beijos cheguem à altura dos ombros
e com que os ombros subam à altura dos lábios,
faz com que os lábios cheguem à altura dos beijos.
Raul Maria de Carvalho (1920-1984), foi um poeta português. Foi incluído no lote dos 100 melhores poetas do século XX português, por Jorge de Sena e Eduardo Lourenço considerou-o herdeiro de Álvaro de Campos

Poesia de Raul Maria de Carvalho

12 de fevereiro de 2013

E pede- me que te esqueças

Coração- Inerrogações

E pede- me que te esqueças...
Só não me dissestes como?
Como esquecer teu sorriso?
Tuas lágrimas de gozo?
Teus cafunés?
Teus beijos?
Teu cheiro?
Diga-me?
Como?

Não posso!
Não sei!
Não quero!

Me espere...

1 de outubro de 2012

A "Peste"


A "Peste" da Paixão me acometeu
Instalou-se implacável em meu coração
Estou entregue aos seus desígnios
De amor, sexo, fantasia, orgia e desejo.

Resposta da Peste:
Pelo que conheço da Peste, ela é voraz
Não vai te largar
Quer-te todo para ela
Palavras, cheiros, sucos e beijos
Melhor render-te logo de uma vez
Isso! Entrega-te.