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21 de agosto de 2012

amo gentes não chãos

eu, de há muito, sou um pária
não tenho mãe, pai ou pátria
todos morreram
a última de desamor
minha pátria é o mundo
que carrego 
em minha sacola de vagabundo
amo gentes 
não chãos
amo os errantes
que me dizem o rumo certo
amo os poetas
que cantam minhas cores e dores
amo a solidão
onde guardo meus desamores
amo as mulheres
que são sensíveis e belas
não tenha pátria amada
para matar em seu nome vão
amo gentes não chãos.

                                                                            

6 de julho de 2012

Balaio da Gata: "CORES DE FRIDA KAHLO,CORES..."

     Hoje, se a pintora mexicana Frida Kahlo estivesse viva completaria 107 anos. Mulher intensa, passional, muito a frente do seu tempo. Apesar de ter morrido aos 47 anos e a dor e o sofrimento terem pontuado a sua vida, Frida magistralmente conseguia transformar toda a sua angústia em arte. Levava às telas, todas as cores que porventura não encontrava em sua realidade. Numa certa ocasião, Kahlo recebeu a incumbência do governo mexicano de retratar cinco mulheres mexicanas importantes na história e disse: ''Querem que eu retrate cinco mulheres mexicanas importantes em nossa história; faço pesquisas para saber que tipo de baratas foram essas heroínas, que tipo de psicologia era o seu fardo, a fim de, ao pintá-las, as pessoas possam diferenciá-las das mulheres comuns e vulgares do México, as quais, para mim, são mais interessantes e poderosas do que as damas mencionadas.'' 
    Assim era Frida, sabia que poderia alçar voo e não aceitava nada menos como limite. A mulher se foi mas o mito e sua grandiosa obra ficaram. Cores de Frida Kahlo, cores...  (Clara Gurgel)
"Pintar completou a minha vida. Perdi três filhos e uma série de outras coisas, que teriam preenchido minha vida pavorosa. Minha pintura tomou o lugar de tudo isso. Creio que trabalhar é o melhor"