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29 de novembro de 2016

A tragédia da Chapecoense nos lembra o quão frágeis somos

 Nascemos com um Norte traçado: a morte. O triste acidente de avião que se abateu sobre a equipe de futebol da Chapecoense, que estava no momento mais glorioso de sua história, vem nos lembrar o quão somos frágeis, finitos e impotentes.
Em tempos de tantas estúpidas certezas,  arrogância, preconceitos, ódios, xenofobia e violência insana, uma imensa tragédia vem nos fazer um pouco mais humanos e solidários com nossos semelhantes.
Pena que isso durará o tempo das vítimas serem enterradas. Logo após, a comoção vai ficar no passado e voltaremos a nos digladiar na busca feroz por poder, dinheiro, bens materiais. Coisas que dão a ilusão de eternidade aos seus detentores.
Eu, um dia, quando tomei ciência da minha finitude, escolhi viver com ternura (para mim a mais bela das palavras), olhando o mundo apenas como um passageiro temporário.  Ao fazer isso, descobri que sou eterno, quando terno.
Todo dia, ao acordar, peço ao espírito do Universo que habita em mim uma única coisa: mantenha-me simples.

A tragédia da Chapecoense nos lembra o quão frágeis somos

23 de novembro de 2016

Em vez de uma ode ao Brecht, uma corrupta Odebrecht

Em vez de nós,
brasileiros,
fazermos uma ode ao Brecht,
o grande Bertolt Brecht,
genial dramaturgo alemão,
arrumamos foi uma
corrupta empreiteira,
de nome Odebrecht,
que cometeu a mais
perversa de todas as odes...
Não no nobre intuito
de engrandecer o espírito humano,
mas, antes, de corrompê-lo.


Em vez de nós,  brasileiros, fazermos uma ode ao Brecht, o grande Bertolt Brecht, genial dramaturgo alemão, arrumamos foi uma  corrupta empreiteira, de nome Odebrecht, que cometeu a mais perversa de todas as odes... Não no nobre intuito de engrandecer o espírito humano, mas antes, de corrompê-lo.